Nova filosofia de “Malhação” fez a audiência despencar



Se você não tem capital o suficiente para criar uma novela/série e não quer problemas no futuro, é simples: desista do projeto.

A ideia dos novos roteiristas de “Malhação” foi trazer um intriga que aborda até mesmo, acredite, o sobrenatural. Ao que dizem por aí, o seriado que nasceu e morreu em meio de mistérios “Lost” foi a maior inspiração dos escritores. A intenção de sair dos padrões foi sem dúvida bacana, mas as limitações fizeram com que tudo parecesse um episódio de “Chapolin” dividido em uns 200 capítulos.
É claro que a precariedade da produção refletiu na qualidade, o que por sua vez espantou a audiência. Quem quer assistir a uma obra da emissora mais rica do país que mais se parece com um trabalho de colegial, completamente amador?
Agora, o canal da família Marinho pretende resolver a situação de forma questionável: aumentando o número e distribuição das chamadas da novela adolescente por toda a grade. Em outras palavras, tampando o sol com uma peneira.
Não seria muito mais digno se eles utilizassem um pouquinho dos recursos guardados em seus cofres de ouro para investirem no entretenimento nacional? Sim, mas dignidade não é certeza de sucesso. Por isso, se bombardear a emissora com comerciais não der certo, a saída da Rede Globo será exigir que o roteiro volte a ser o mais clichê possível. Daqueles que já se repetem há quase duas décadas.
Sabe qual é o pior de toda essa história? As chances desse plano secundário dar certo são altíssimas, quase uma garantia. E a culpa é inteiramente daquela parte gigantesca do público que não possui exigência alguma quanto ao conteúdo que assistem na TV.


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